CURSO DE FORMAÇÃO: CONHECIMENTOS SOCIOECONOMICOS E CULTURAIS I
(ENADE (2016)
A Lei n. 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas com deficiência tanto no serviço público como em empresas privadas que empreguem cem trabalhadores ou mais. Todavia, ainda não é tão simples a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, como ilustra a figura abaixo.

A respeito da inserção, no mercado de trabalho, de pessoas com deficiência, avalie as afirmações a seguir.
- Assegurada por lei, a contratação de profissionais com deficiência é cada vez mais frequente no serviço público, contudo a regulamentação de cotas para esses profissionais não abrange as empresas privadas.
- As pessoas com deficiência passaram a ter mais chances de inserção no mercado de trabalho, mas, em geral, elas ainda enfrentam preconceito nos locais de trabalho.
- Um dos maiores empecilhos para a inserção de profissionais com deficiência no mercado de trabalho é de natureza cultural e envolve estereótipos e discriminação.
É correto o que se afirma em:
I e III, apenas.
I, II e III.
I, apenas.
II e III, apenas.
II, apenas.
QUESTÃO 20 (UFG 2014)
Leia a receita apresentada a seguir.
TACACÁ
2 litros de tucupi temperado
4 dentes de alho
4 pimentas de cheiro
4 maços de jambu
1/2 kg de camarão
1/2 xícara de goma de mandioca
Sal a gosto
Modo de servir: muito quente, em cuias, temperado com pimenta.
Disponível em: <www.receitastipicas.com/receita/tacaca.html>. Acesso em: 9 set. 2013.
Comer é um ato social, histórico, geográfico, religioso, econômico e cultural. O preparo dos alimentos, a escolha dos ingredientes e a maneira de servir identificam um grupo social e ajudam a estabelecer uma identidade cultural. Essa receita, “Tacacá”, comida muito apreciada na culinária paraense, demonstra
um modo de preparo espontâneo, associado aos padrões culinários da colônia.
um modelo ritualista de servir, vinculado ao formalismo religioso africano.
um modo de utilizar os ingredientes provenientes do extrativismo, associado ao nomadismo dos quilombos.
uma interação cultural, com a incorporação de ingredientes advindos de tradições culinárias distintas.
uma imposição de identidade cultural, pelo uso de produtos cultivados em áreas sertanejas.
(UENP 2011)
“A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem e consolidam a partir de estruturas, agentes e processos que lhes dão forma histórica concreta. Os países e regiões da América Latina moldaram, desde os tempos coloniais até nossos dias, expressões desses fenômenos sociais que, embora apresentem as peculiaridades próprias de cada contexto histórico e geográfico, compartilham um traço em comum: altíssimos níveis de pobreza e desigualdade que condicionam a vida política, econômica, social e cultural. O conceito de construção é praticamente similar ao de produção, sendo utilizado aqui para enfatizar que a pobreza é o resultado da ação concreta de agentes e processos que atuam em contextos estruturais históricos de longo prazo”.
(Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Antonio David Cattani, Alberto D. Cimadamore (orgs.) ; tradução: Ernani Ssó. — Porto Alegre : Tomo Editorial/Clacso, 2007, p. 07.)
A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem na história e por isso são absolutamente reversíveis.
A pobreza não pode ser considerada característica presente em toda a América Latina.
A desigualdade social não condiciona a vida política, econômica, social ou cultural.
A pobreza não pode ser considerada fruto da desigualdade.
A pobreza sempre existiu e é da natureza das sociedades organizadas que ela ocorra.
(ENADE)
Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais
A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:
Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria,
E ainda mais alegre no meio da tristeza...
ROSA, J.G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
De acordo com o fragmento do poema acima, de Guimarães Rosa, a vida é:
Um ir e vir de altos e baixos que requer alegria perene e coragem.
Uma prova de coragem alimentada pela tristeza.
Um caminhar de percalços e dificuldades insuperáveis.
Uma queda que provoca tristeza e inquietude prolongada.
Um caminho incerto, obscuro e desanimador.
“A violência sofrida pelas crianças e adolescentes nas áreas rurais do Brasil é a mesma que nas áreas urbanas. Não temos uma violência social e criminal rural e outra urbana, mas, sim, expressões rurais e urbanas da violência. (...) Os jovens sindicalistas, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), em 2003, desenharam o seguinte cenário da juventude rural: desemprego muito alto, doenças epidêmicas (Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids), analfabetismo crônico, proliferação das drogas, crescente mortalidade da juventude e ampliação da violência contra a mulher. (...) Acidentes e condições insalubres são comuns nas indústrias açucareiras (trabalho da safra) em Pernambuco; frutíferas, em São Paulo; em produção de carvão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e no Pará; em plantações de sisal, na Bahia e na Paraíba; em plantações de algodão, no Paraná; em reflorestamento, em Minas Gerais, na Bahia e no Espírito Santo, onde crianças e adolescentes são usados em muitos casos para aplicar produtos químicos tóxicos.”
JULIANELLI, J. A. Violência nas Áreas Rurais. Crianças e jovens: as principais vítimas. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_07.pdf>. Acesso em 09 ago. 2018, p. 141-149.
Considerando o texto e conhecimentos correlatos, e de acordo com a perspectiva voltada para pensar as dinâmicas sociais dos espaços rurais e urbanos, analise as afirmativas que seguem:
- ( ) Muitos dos aspectos violentos observados em áreas rurais do Brasil estão relacionados à predominância da informalidade nas relações de trabalho, ao desrespeito a direitos e ao não cumprimento de leis.
- ( ) No Brasil, as realidades sociais urbanas são tradicionalmente concebidas como distintas das realidades sociais rurais; contudo, nas últimas décadas, ambas têm apresentado uma série de semelhanças explicadas pelos fluxos econômicos, pela proximidade espacial e pelos problemas sociais partilhados por ambas.
- ( ) O boia-fria, o movimento dos Sem-Terra, o trabalho escravo e o trabalho infantil são expressões sociais que já desapareceram do Brasil rural.
- ( ) O trabalho escravo, a mão de obra imigrante e as unidades de produção familiar são expressões das desigualdades sociais do campo brasileiro.
- ( ) O crescimento do agronegócio no Brasil nas últimas décadas veio acompanhado de um proporcional aumento da “pobreza relativa”, pois a riqueza adquirida se concentrou principalmente nas mãos dos grandes produtores.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II e V.
II, IV e V.
I, II, IV e V.
(MUNDO EDUCAÇÃO – EXERCÍCIOS)
A globalização indica um potencial crescente de comunicação e conexão entre as estruturas econômicas, culturais e políticas dos vários países do mundo. Esse processo, no entanto, manifesta-se de forma assimétrica. O que queremos dizer com isso?
Uma simples alteração de taxa de juros por parte do Banco Central norte-americano (Federal Reserve) traz impactos muito mais sérios e duradouros para as economias brasileira, mexicana, do que estas poderiam trazer para a economia norte-americana. Uma desvalorização da moeda japonesa acarreta transtorno global muita maior do que uma crise social grave na Indonésia. A eleição do primeiro-ministro conservador ou progressista na Inglaterra produz mais efeitos sobre o restante das políticas desempenhadas em outros países do que a morte do ditador da Síria, depois de trinta anos no poder.
Alexandre de Freitas Barbosa, em seu livro O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA, afirma o acima transcrito referindo-se a uma distinção internacional dos efeitos da globalização entre, respectivamente:
Países importadores e países exportadores.
Países integrantes da ONU e não integrantes.
Países globalizadores e países globalizados.
Países ricos e países pobres.
Países onde predominam alfabetizados e outros onde prevalecem os analfabetos.
(ENADE)
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É CORRETO apenas o que se afirma em:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
I e III, apenas.
I, II e III.
I, apenas.
II e III, apenas.
II, apenas.
QUESTÃO 20 (UFG 2014)
Leia a receita apresentada a seguir.
TACACÁ
2 litros de tucupi temperado
4 dentes de alho
4 pimentas de cheiro
4 maços de jambu
1/2 kg de camarão
1/2 xícara de goma de mandioca
Sal a gosto
Modo de servir: muito quente, em cuias, temperado com pimenta.
Disponível em: <www.receitastipicas.com/receita/tacaca.html>. Acesso em: 9 set. 2013.
Comer é um ato social, histórico, geográfico, religioso, econômico e cultural. O preparo dos alimentos, a escolha dos ingredientes e a maneira de servir identificam um grupo social e ajudam a estabelecer uma identidade cultural. Essa receita, “Tacacá”, comida muito apreciada na culinária paraense, demonstra
um modo de preparo espontâneo, associado aos padrões culinários da colônia.
um modelo ritualista de servir, vinculado ao formalismo religioso africano.
um modo de utilizar os ingredientes provenientes do extrativismo, associado ao nomadismo dos quilombos.
uma interação cultural, com a incorporação de ingredientes advindos de tradições culinárias distintas.
uma imposição de identidade cultural, pelo uso de produtos cultivados em áreas sertanejas.
(UENP 2011)
“A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem e consolidam a partir de estruturas, agentes e processos que lhes dão forma histórica concreta. Os países e regiões da América Latina moldaram, desde os tempos coloniais até nossos dias, expressões desses fenômenos sociais que, embora apresentem as peculiaridades próprias de cada contexto histórico e geográfico, compartilham um traço em comum: altíssimos níveis de pobreza e desigualdade que condicionam a vida política, econômica, social e cultural. O conceito de construção é praticamente similar ao de produção, sendo utilizado aqui para enfatizar que a pobreza é o resultado da ação concreta de agentes e processos que atuam em contextos estruturais históricos de longo prazo”.
(Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Antonio David Cattani, Alberto D. Cimadamore (orgs.) ; tradução: Ernani Ssó. — Porto Alegre : Tomo Editorial/Clacso, 2007, p. 07.)
A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem na história e por isso são absolutamente reversíveis.
A pobreza não pode ser considerada característica presente em toda a América Latina.
A desigualdade social não condiciona a vida política, econômica, social ou cultural.
A pobreza não pode ser considerada fruto da desigualdade.
A pobreza sempre existiu e é da natureza das sociedades organizadas que ela ocorra.
(ENADE)
Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais
A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:
Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria,
E ainda mais alegre no meio da tristeza...
ROSA, J.G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
De acordo com o fragmento do poema acima, de Guimarães Rosa, a vida é:
Um ir e vir de altos e baixos que requer alegria perene e coragem.
Uma prova de coragem alimentada pela tristeza.
Um caminhar de percalços e dificuldades insuperáveis.
Uma queda que provoca tristeza e inquietude prolongada.
Um caminho incerto, obscuro e desanimador.
“A violência sofrida pelas crianças e adolescentes nas áreas rurais do Brasil é a mesma que nas áreas urbanas. Não temos uma violência social e criminal rural e outra urbana, mas, sim, expressões rurais e urbanas da violência. (...) Os jovens sindicalistas, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), em 2003, desenharam o seguinte cenário da juventude rural: desemprego muito alto, doenças epidêmicas (Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids), analfabetismo crônico, proliferação das drogas, crescente mortalidade da juventude e ampliação da violência contra a mulher. (...) Acidentes e condições insalubres são comuns nas indústrias açucareiras (trabalho da safra) em Pernambuco; frutíferas, em São Paulo; em produção de carvão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e no Pará; em plantações de sisal, na Bahia e na Paraíba; em plantações de algodão, no Paraná; em reflorestamento, em Minas Gerais, na Bahia e no Espírito Santo, onde crianças e adolescentes são usados em muitos casos para aplicar produtos químicos tóxicos.”
JULIANELLI, J. A. Violência nas Áreas Rurais. Crianças e jovens: as principais vítimas. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_07.pdf>. Acesso em 09 ago. 2018, p. 141-149.
Considerando o texto e conhecimentos correlatos, e de acordo com a perspectiva voltada para pensar as dinâmicas sociais dos espaços rurais e urbanos, analise as afirmativas que seguem:
- ( ) Muitos dos aspectos violentos observados em áreas rurais do Brasil estão relacionados à predominância da informalidade nas relações de trabalho, ao desrespeito a direitos e ao não cumprimento de leis.
- ( ) No Brasil, as realidades sociais urbanas são tradicionalmente concebidas como distintas das realidades sociais rurais; contudo, nas últimas décadas, ambas têm apresentado uma série de semelhanças explicadas pelos fluxos econômicos, pela proximidade espacial e pelos problemas sociais partilhados por ambas.
- ( ) O boia-fria, o movimento dos Sem-Terra, o trabalho escravo e o trabalho infantil são expressões sociais que já desapareceram do Brasil rural.
- ( ) O trabalho escravo, a mão de obra imigrante e as unidades de produção familiar são expressões das desigualdades sociais do campo brasileiro.
- ( ) O crescimento do agronegócio no Brasil nas últimas décadas veio acompanhado de um proporcional aumento da “pobreza relativa”, pois a riqueza adquirida se concentrou principalmente nas mãos dos grandes produtores.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II e V.
II, IV e V.
I, II, IV e V.
(MUNDO EDUCAÇÃO – EXERCÍCIOS)
A globalização indica um potencial crescente de comunicação e conexão entre as estruturas econômicas, culturais e políticas dos vários países do mundo. Esse processo, no entanto, manifesta-se de forma assimétrica. O que queremos dizer com isso?
Uma simples alteração de taxa de juros por parte do Banco Central norte-americano (Federal Reserve) traz impactos muito mais sérios e duradouros para as economias brasileira, mexicana, do que estas poderiam trazer para a economia norte-americana. Uma desvalorização da moeda japonesa acarreta transtorno global muita maior do que uma crise social grave na Indonésia. A eleição do primeiro-ministro conservador ou progressista na Inglaterra produz mais efeitos sobre o restante das políticas desempenhadas em outros países do que a morte do ditador da Síria, depois de trinta anos no poder.
Alexandre de Freitas Barbosa, em seu livro O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA, afirma o acima transcrito referindo-se a uma distinção internacional dos efeitos da globalização entre, respectivamente:
Países importadores e países exportadores.
Países integrantes da ONU e não integrantes.
Países globalizadores e países globalizados.
Países ricos e países pobres.
Países onde predominam alfabetizados e outros onde prevalecem os analfabetos.
(ENADE)
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É CORRETO apenas o que se afirma em:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
um modo de preparo espontâneo, associado aos padrões culinários da colônia.
um modelo ritualista de servir, vinculado ao formalismo religioso africano.
um modo de utilizar os ingredientes provenientes do extrativismo, associado ao nomadismo dos quilombos.
uma interação cultural, com a incorporação de ingredientes advindos de tradições culinárias distintas.
uma imposição de identidade cultural, pelo uso de produtos cultivados em áreas sertanejas.
(UENP 2011)
“A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem e consolidam a partir de estruturas, agentes e processos que lhes dão forma histórica concreta. Os países e regiões da América Latina moldaram, desde os tempos coloniais até nossos dias, expressões desses fenômenos sociais que, embora apresentem as peculiaridades próprias de cada contexto histórico e geográfico, compartilham um traço em comum: altíssimos níveis de pobreza e desigualdade que condicionam a vida política, econômica, social e cultural. O conceito de construção é praticamente similar ao de produção, sendo utilizado aqui para enfatizar que a pobreza é o resultado da ação concreta de agentes e processos que atuam em contextos estruturais históricos de longo prazo”.
(Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Antonio David Cattani, Alberto D. Cimadamore (orgs.) ; tradução: Ernani Ssó. — Porto Alegre : Tomo Editorial/Clacso, 2007, p. 07.)
A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem na história e por isso são absolutamente reversíveis.
A pobreza não pode ser considerada característica presente em toda a América Latina.
A desigualdade social não condiciona a vida política, econômica, social ou cultural.
A pobreza não pode ser considerada fruto da desigualdade.
A pobreza sempre existiu e é da natureza das sociedades organizadas que ela ocorra.
(ENADE)
Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais
A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:
Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria,
E ainda mais alegre no meio da tristeza...
ROSA, J.G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
De acordo com o fragmento do poema acima, de Guimarães Rosa, a vida é:
Um ir e vir de altos e baixos que requer alegria perene e coragem.
Uma prova de coragem alimentada pela tristeza.
Um caminhar de percalços e dificuldades insuperáveis.
Uma queda que provoca tristeza e inquietude prolongada.
Um caminho incerto, obscuro e desanimador.
“A violência sofrida pelas crianças e adolescentes nas áreas rurais do Brasil é a mesma que nas áreas urbanas. Não temos uma violência social e criminal rural e outra urbana, mas, sim, expressões rurais e urbanas da violência. (...) Os jovens sindicalistas, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), em 2003, desenharam o seguinte cenário da juventude rural: desemprego muito alto, doenças epidêmicas (Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids), analfabetismo crônico, proliferação das drogas, crescente mortalidade da juventude e ampliação da violência contra a mulher. (...) Acidentes e condições insalubres são comuns nas indústrias açucareiras (trabalho da safra) em Pernambuco; frutíferas, em São Paulo; em produção de carvão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e no Pará; em plantações de sisal, na Bahia e na Paraíba; em plantações de algodão, no Paraná; em reflorestamento, em Minas Gerais, na Bahia e no Espírito Santo, onde crianças e adolescentes são usados em muitos casos para aplicar produtos químicos tóxicos.”
JULIANELLI, J. A. Violência nas Áreas Rurais. Crianças e jovens: as principais vítimas. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_07.pdf>. Acesso em 09 ago. 2018, p. 141-149.
Considerando o texto e conhecimentos correlatos, e de acordo com a perspectiva voltada para pensar as dinâmicas sociais dos espaços rurais e urbanos, analise as afirmativas que seguem:
- ( ) Muitos dos aspectos violentos observados em áreas rurais do Brasil estão relacionados à predominância da informalidade nas relações de trabalho, ao desrespeito a direitos e ao não cumprimento de leis.
- ( ) No Brasil, as realidades sociais urbanas são tradicionalmente concebidas como distintas das realidades sociais rurais; contudo, nas últimas décadas, ambas têm apresentado uma série de semelhanças explicadas pelos fluxos econômicos, pela proximidade espacial e pelos problemas sociais partilhados por ambas.
- ( ) O boia-fria, o movimento dos Sem-Terra, o trabalho escravo e o trabalho infantil são expressões sociais que já desapareceram do Brasil rural.
- ( ) O trabalho escravo, a mão de obra imigrante e as unidades de produção familiar são expressões das desigualdades sociais do campo brasileiro.
- ( ) O crescimento do agronegócio no Brasil nas últimas décadas veio acompanhado de um proporcional aumento da “pobreza relativa”, pois a riqueza adquirida se concentrou principalmente nas mãos dos grandes produtores.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II e V.
II, IV e V.
I, II, IV e V.
(MUNDO EDUCAÇÃO – EXERCÍCIOS)
A globalização indica um potencial crescente de comunicação e conexão entre as estruturas econômicas, culturais e políticas dos vários países do mundo. Esse processo, no entanto, manifesta-se de forma assimétrica. O que queremos dizer com isso?
Uma simples alteração de taxa de juros por parte do Banco Central norte-americano (Federal Reserve) traz impactos muito mais sérios e duradouros para as economias brasileira, mexicana, do que estas poderiam trazer para a economia norte-americana. Uma desvalorização da moeda japonesa acarreta transtorno global muita maior do que uma crise social grave na Indonésia. A eleição do primeiro-ministro conservador ou progressista na Inglaterra produz mais efeitos sobre o restante das políticas desempenhadas em outros países do que a morte do ditador da Síria, depois de trinta anos no poder.
Alexandre de Freitas Barbosa, em seu livro O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA, afirma o acima transcrito referindo-se a uma distinção internacional dos efeitos da globalização entre, respectivamente:
Países importadores e países exportadores.
Países integrantes da ONU e não integrantes.
Países globalizadores e países globalizados.
Países ricos e países pobres.
Países onde predominam alfabetizados e outros onde prevalecem os analfabetos.
(ENADE)
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É CORRETO apenas o que se afirma em:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem na história e por isso são absolutamente reversíveis.
A pobreza não pode ser considerada característica presente em toda a América Latina.
A desigualdade social não condiciona a vida política, econômica, social ou cultural.
A pobreza não pode ser considerada fruto da desigualdade.
A pobreza sempre existiu e é da natureza das sociedades organizadas que ela ocorra.
(ENADE)
Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais
A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:
Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria,
E ainda mais alegre no meio da tristeza...
ROSA, J.G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
De acordo com o fragmento do poema acima, de Guimarães Rosa, a vida é:
Um ir e vir de altos e baixos que requer alegria perene e coragem.
Uma prova de coragem alimentada pela tristeza.
Um caminhar de percalços e dificuldades insuperáveis.
Uma queda que provoca tristeza e inquietude prolongada.
Um caminho incerto, obscuro e desanimador.
“A violência sofrida pelas crianças e adolescentes nas áreas rurais do Brasil é a mesma que nas áreas urbanas. Não temos uma violência social e criminal rural e outra urbana, mas, sim, expressões rurais e urbanas da violência. (...) Os jovens sindicalistas, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), em 2003, desenharam o seguinte cenário da juventude rural: desemprego muito alto, doenças epidêmicas (Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids), analfabetismo crônico, proliferação das drogas, crescente mortalidade da juventude e ampliação da violência contra a mulher. (...) Acidentes e condições insalubres são comuns nas indústrias açucareiras (trabalho da safra) em Pernambuco; frutíferas, em São Paulo; em produção de carvão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e no Pará; em plantações de sisal, na Bahia e na Paraíba; em plantações de algodão, no Paraná; em reflorestamento, em Minas Gerais, na Bahia e no Espírito Santo, onde crianças e adolescentes são usados em muitos casos para aplicar produtos químicos tóxicos.”
JULIANELLI, J. A. Violência nas Áreas Rurais. Crianças e jovens: as principais vítimas. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_07.pdf>. Acesso em 09 ago. 2018, p. 141-149.
Considerando o texto e conhecimentos correlatos, e de acordo com a perspectiva voltada para pensar as dinâmicas sociais dos espaços rurais e urbanos, analise as afirmativas que seguem:
- ( ) Muitos dos aspectos violentos observados em áreas rurais do Brasil estão relacionados à predominância da informalidade nas relações de trabalho, ao desrespeito a direitos e ao não cumprimento de leis.
- ( ) No Brasil, as realidades sociais urbanas são tradicionalmente concebidas como distintas das realidades sociais rurais; contudo, nas últimas décadas, ambas têm apresentado uma série de semelhanças explicadas pelos fluxos econômicos, pela proximidade espacial e pelos problemas sociais partilhados por ambas.
- ( ) O boia-fria, o movimento dos Sem-Terra, o trabalho escravo e o trabalho infantil são expressões sociais que já desapareceram do Brasil rural.
- ( ) O trabalho escravo, a mão de obra imigrante e as unidades de produção familiar são expressões das desigualdades sociais do campo brasileiro.
- ( ) O crescimento do agronegócio no Brasil nas últimas décadas veio acompanhado de um proporcional aumento da “pobreza relativa”, pois a riqueza adquirida se concentrou principalmente nas mãos dos grandes produtores.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II e V.
II, IV e V.
I, II, IV e V.
(MUNDO EDUCAÇÃO – EXERCÍCIOS)
A globalização indica um potencial crescente de comunicação e conexão entre as estruturas econômicas, culturais e políticas dos vários países do mundo. Esse processo, no entanto, manifesta-se de forma assimétrica. O que queremos dizer com isso?
Uma simples alteração de taxa de juros por parte do Banco Central norte-americano (Federal Reserve) traz impactos muito mais sérios e duradouros para as economias brasileira, mexicana, do que estas poderiam trazer para a economia norte-americana. Uma desvalorização da moeda japonesa acarreta transtorno global muita maior do que uma crise social grave na Indonésia. A eleição do primeiro-ministro conservador ou progressista na Inglaterra produz mais efeitos sobre o restante das políticas desempenhadas em outros países do que a morte do ditador da Síria, depois de trinta anos no poder.
Alexandre de Freitas Barbosa, em seu livro O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA, afirma o acima transcrito referindo-se a uma distinção internacional dos efeitos da globalização entre, respectivamente:
Países importadores e países exportadores.
Países integrantes da ONU e não integrantes.
Países globalizadores e países globalizados.
Países ricos e países pobres.
Países onde predominam alfabetizados e outros onde prevalecem os analfabetos.
(ENADE)
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É CORRETO apenas o que se afirma em:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
Um ir e vir de altos e baixos que requer alegria perene e coragem.
Uma prova de coragem alimentada pela tristeza.
Um caminhar de percalços e dificuldades insuperáveis.
Uma queda que provoca tristeza e inquietude prolongada.
Um caminho incerto, obscuro e desanimador.
“A violência sofrida pelas crianças e adolescentes nas áreas rurais do Brasil é a mesma que nas áreas urbanas. Não temos uma violência social e criminal rural e outra urbana, mas, sim, expressões rurais e urbanas da violência. (...) Os jovens sindicalistas, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), em 2003, desenharam o seguinte cenário da juventude rural: desemprego muito alto, doenças epidêmicas (Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids), analfabetismo crônico, proliferação das drogas, crescente mortalidade da juventude e ampliação da violência contra a mulher. (...) Acidentes e condições insalubres são comuns nas indústrias açucareiras (trabalho da safra) em Pernambuco; frutíferas, em São Paulo; em produção de carvão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e no Pará; em plantações de sisal, na Bahia e na Paraíba; em plantações de algodão, no Paraná; em reflorestamento, em Minas Gerais, na Bahia e no Espírito Santo, onde crianças e adolescentes são usados em muitos casos para aplicar produtos químicos tóxicos.”
JULIANELLI, J. A. Violência nas Áreas Rurais. Crianças e jovens: as principais vítimas. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_07.pdf>. Acesso em 09 ago. 2018, p. 141-149.
Considerando o texto e conhecimentos correlatos, e de acordo com a perspectiva voltada para pensar as dinâmicas sociais dos espaços rurais e urbanos, analise as afirmativas que seguem:
- ( ) Muitos dos aspectos violentos observados em áreas rurais do Brasil estão relacionados à predominância da informalidade nas relações de trabalho, ao desrespeito a direitos e ao não cumprimento de leis.
- ( ) No Brasil, as realidades sociais urbanas são tradicionalmente concebidas como distintas das realidades sociais rurais; contudo, nas últimas décadas, ambas têm apresentado uma série de semelhanças explicadas pelos fluxos econômicos, pela proximidade espacial e pelos problemas sociais partilhados por ambas.
- ( ) O boia-fria, o movimento dos Sem-Terra, o trabalho escravo e o trabalho infantil são expressões sociais que já desapareceram do Brasil rural.
- ( ) O trabalho escravo, a mão de obra imigrante e as unidades de produção familiar são expressões das desigualdades sociais do campo brasileiro.
- ( ) O crescimento do agronegócio no Brasil nas últimas décadas veio acompanhado de um proporcional aumento da “pobreza relativa”, pois a riqueza adquirida se concentrou principalmente nas mãos dos grandes produtores.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II e V.
II, IV e V.
I, II, IV e V.
(MUNDO EDUCAÇÃO – EXERCÍCIOS)
A globalização indica um potencial crescente de comunicação e conexão entre as estruturas econômicas, culturais e políticas dos vários países do mundo. Esse processo, no entanto, manifesta-se de forma assimétrica. O que queremos dizer com isso?
Uma simples alteração de taxa de juros por parte do Banco Central norte-americano (Federal Reserve) traz impactos muito mais sérios e duradouros para as economias brasileira, mexicana, do que estas poderiam trazer para a economia norte-americana. Uma desvalorização da moeda japonesa acarreta transtorno global muita maior do que uma crise social grave na Indonésia. A eleição do primeiro-ministro conservador ou progressista na Inglaterra produz mais efeitos sobre o restante das políticas desempenhadas em outros países do que a morte do ditador da Síria, depois de trinta anos no poder.
Alexandre de Freitas Barbosa, em seu livro O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA, afirma o acima transcrito referindo-se a uma distinção internacional dos efeitos da globalização entre, respectivamente:
Países importadores e países exportadores.
Países integrantes da ONU e não integrantes.
Países globalizadores e países globalizados.
Países ricos e países pobres.
Países onde predominam alfabetizados e outros onde prevalecem os analfabetos.
(ENADE)
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É CORRETO apenas o que se afirma em:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II e V.
II, IV e V.
I, II, IV e V.
(MUNDO EDUCAÇÃO – EXERCÍCIOS)
A globalização indica um potencial crescente de comunicação e conexão entre as estruturas econômicas, culturais e políticas dos vários países do mundo. Esse processo, no entanto, manifesta-se de forma assimétrica. O que queremos dizer com isso?
Uma simples alteração de taxa de juros por parte do Banco Central norte-americano (Federal Reserve) traz impactos muito mais sérios e duradouros para as economias brasileira, mexicana, do que estas poderiam trazer para a economia norte-americana. Uma desvalorização da moeda japonesa acarreta transtorno global muita maior do que uma crise social grave na Indonésia. A eleição do primeiro-ministro conservador ou progressista na Inglaterra produz mais efeitos sobre o restante das políticas desempenhadas em outros países do que a morte do ditador da Síria, depois de trinta anos no poder.
Alexandre de Freitas Barbosa, em seu livro O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA, afirma o acima transcrito referindo-se a uma distinção internacional dos efeitos da globalização entre, respectivamente:
Países importadores e países exportadores.
Países integrantes da ONU e não integrantes.
Países globalizadores e países globalizados.
Países ricos e países pobres.
Países onde predominam alfabetizados e outros onde prevalecem os analfabetos.
(ENADE)
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É CORRETO apenas o que se afirma em:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
Países importadores e países exportadores.
Países integrantes da ONU e não integrantes.
Países globalizadores e países globalizados.
Países ricos e países pobres.
Países onde predominam alfabetizados e outros onde prevalecem os analfabetos.
(ENADE)
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É CORRETO apenas o que se afirma em:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e II.
QUESTÃO 20 (ENEM)
Texto I
Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legalmente da antiga terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suplementavam sua existência com o assalariamento esporádico.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).
Texto II
Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e as fronteiras agrícolas se estenderam.
SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX quanto no contexto latino-americano do século XXI, as alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens [e mulheres] valorizam. Tais desigualdades criam divisões sociais – com respeito a idade, sexo, riqueza, poder dentre outros recursos. Aqueles e aquelas no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles e aquelas no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A partir da leitura do texto e da observação da figura, analise as assertivas que seguem:
- ( ) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
- ( ) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
- ( ) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais .através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
- ( ) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
- ( ) A estratificação social ocorre através das desigualdades, que podem ser de renda, status, poder, prestígio, educação, entre outros fatores.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as assertivas corretas:
impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da intensificação da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas.
desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condições no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias.
ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando a grupos econômicos ruralistas produzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados.
induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades, causando o êxodo rural, uma vez que formados, não retornam à sua região de origem.